Desafios para a construção de um cânone literário de ruptura
- Ênio Brito
- 17 de ago.
- 12 min de leitura
*Ênio José da Costa Brito

Quero agradecer o convite dos organizadores (as) do encontro de hoje, Falas Negras. Encontro, que abre uma vereda a ser trilhada com coragem, criatividade e urgência pelos estudantes afro-brasileiros no âmbito universitário.1 Meus votos que ele seja o primeiro passo de uma longa e fecunda jornada de lutas e conquistas. Aproveito o convite para partilhar, brevemente, uma das muitas preocupações que me acompanharam nesses anos em que estive envolvido com estudos da cultura popular e religiosidades afro-brasileiras.
Nosso ponto de partida neste ensaio é uma constatação: a sociedade brasileira louva a diversidade cultural, mas tem dificuldade em se relacionar com algumas dessas diversidades, como a dos afrodescendentes, indígenas e populares.
Daí a questão: torna-se cada vez mais imperioso saber o que a sociedade brasileira e seus escritores e escritoras pretendem fazer do seu repertório cultural africano, afrodescendente, indígena e popular? Pode-se perguntar, ainda, como a literatura brasileira tem apreendido as suas diversidades de gênero, étnica, classe social e religiosa?
Questões, que deixam claro que temos um desafio urgente e necessário, o de colocar no mapa literário brasileiro o traço afro-brasileiro, indígena e popular. É do conhecimento de todas(os), que a nossa a sociedade, é atravessada por paradoxos, as matrizes culturais africanas, indígenas e populares ao lado de outras, constituem um fator decisivo para articulação de quem somos como indivíduos e como coletividade, sem contudo serem levadas em conta.
Neste breve ensaio, temos presente o desafio posto a literatura nacional brasileira o de questionar o cânone europeu.
O questionamento do cânone europeu
Não é de hoje, que no âmbito literário convive-se com uma crise paradigmática, que deita raízes em limitações tanto teóricas quanto metodológicas. Tais limitações dificultam a legitimação estética de perfil latino-americano no campo da prosa e da poesia. Dito de outra maneira, dificulta a criação de um cânone literário, capaz de fazer e refazer interagindo com demandas estéticas, políticas, sociais, éticas e religiosas tipicamente brasileiras.
A tomada de consciência deste fato tem levado escritoras e escritores tanto no campo da prosa como da poesia a questionarem as pretensões hegemônicas do cânone europeu. O recurso teórico utilizado por esses autores e autoras tem vindo da teoria pós-colonial, não só dela é verdade, mas especialmente dela e das lutas anti-racistas 2. Não relembraremos, aqui, toda a diuturna luta anti-racista travada desde o momento que o primeiro escravizado e escravizada pisaram em solo brasileiro. Vale lembrar a afirmação de Abdias do Nascimento: “Desde o instante em que o primeiro africano (a), pisou a terra brasileira chegou com ele a inextinguivel chama da liberdade”3. Também, não lembraremos aqui a lenta gestação da teoria epistemológica pós colonial, mas apontaremos brevemente um conceito de sua rica malha teórica 4. Antes um lembrete: a Teoria pós-colonial não se apresenta como única e absoluta, mas traz no seu bojo potencialidades para resgatar saberes e fazeres relegados ao esquecimento, ao silenciamento histórico.
Para a teoria pós-colonial, a história é marcada constitutivamente por violentas conquistas coloniais, mas o fim dos sistemas coloniais não colocou fim no colonialismo. Hoje, sua permanência se dá em outros níveis, como por exemplo no campo econômico, social, literário e religioso. Permanência esta caracterizada pelos mentores da teoria pós-colonial como colonialidade.
Sabemos, que o colonialismo diz respeito ao fato histórico e as implicações de seu poder no pensamento, na cultura e no ser do colonizado. Brevemente, colonialismo é o ato de tomar e invadir, mantendo estruturas políticas, jurídicas, econômicas, literárias e religiosas. Colonialidade, por sua vez, diz respeito à materialização da mentalidade imposta pelo colonizador, que permaneceu mesmo depois dos processos de independência. A mentalidade colonial se faz, ainda, presente na atualidade no imaginário brasileiro, na visão de mundo das pessoas e nas estruturas sociais, cabendo aos pesquisadores (as) desvendá-la. A presença do racismo no DNA da alma brasileira é um dos sinais permanentes dessa presença necrófila.
A tomada de consciência deste fato tem levado escritoras e escritores a questionarem as pretensões hegemônicas do cânone europeu. No âmbito da teoria pós colonial pensa-se na necessidade de uma decolonização da tradição literária que sabidamente, abriu poucos espaços para homens e mulheres negras, indígenas e populares. A título de exemplo: no repertório literário brasileiro dificilmente encontramos personagens negros e negras como protagonistas, muito pelo contrário, em geral, quando presentes estão vinculados a preconceitos e estereótipos de toda a sorte. O que nos leva a pensar na densa contribuição legada a literatura brasileira por Ana Maria Gonçalves com a publicação de Um defeito de cor5.
Romper com a mentalidade colonial, com o paradigma estético da colonialidade, advertir ao perigo de recolonização e produzir um cânome de ruptura são metas auspiciosas no campo da prosa e da poesia brasileira.
A construção de um cânone de ruptura
O clamor pelo direito à vida de milhares de mulheres e homens deste país, desafia e convoca literatas e literatos a repensarem sua prosa e sua poesia. Uma estética de ruptura abriria possibilidades de resgatar histórias, memórias, saberes e fazeres do povo brasileiro6.
A necessidade de ruptura do cânone pode ser, assim, descrita: a história foi marcada por conquistas coloniais violentas e o termino no nível jurídico-político dos sistemas coloniais não terminou com o colonialismo, pois permaneceram outros níveis de colonialismo em vários campos, como já mencionamos. Temos, pois, um colonialismo da linguagem que como matriz de poder sustenta a colonialidade do cânone.
A percepção da subalternidade no campo literário traz consigo a constatação da ausência de lugar de textualidades brasileiras na prosa e na poesia hegemônica. Fato, que tem levado escritoras e escritores brasileiros a questionarem o cânone europeu que encobriu e encobre outras propostas literárias.
Isto nos convida a pensar num cânone, capaz de acolher outras perspectivas estéticas, que sejam capazes de assumir pensares subalternos, periféricos, colados à vida, ao cotidiano. O Brasil é um pais diverso. Segundo os dados do próprio IBGE do último senso, mais de 50% da população se declara como negra, ou seja, preta ou parda. Isso mostra que as pessoas querem se sentir representadas, valorizadas e reconhecidas de alguma maneira no nosso fazer literário. Que a gente possa falar de nossas dores e também de nossas esperanças e alegrias. Entre os pressupostos para que ocorra um deslocamento, uma ruptura no terreno do cânone literário, pode-se enumerar a superação de uma leitura linear da história e do pensamento único. Na leitura linear, a história é compreendida numa perspectiva evolucionista, com predomínio da mentalidade colonialista eurocêntrica. O pensamento único, por sua vez, é profundamente monolítico, prescinde das diferenças, apresenta-se como suficiente em si mesmo, não admite outras ideias, seus paramentos são binários e redutivos.
Para rompê-lo faz-se necessário levar em conta os processos históricos e sociais que ao longo do tempo tem contribuído para consolidar desigualdades e racismos estruturais. Os historiadores (as) nos lembram que não há uma única forma de pensar e conhecer e, poderíamos acrescentar, não há um único cânone. Pelo contrário, há muitas formas de conhecimento e estéticas, tantas quantas sejam as práticas artísticas de onde brotam.
O não reconhecimento da pluralidade das formas de conhecimento e de estéticas traz no seu bojo a negação das práticas sociais e da escrita que sustenta as mesmas. Na América Latina, em particular no Brasil não ocorreu uma ruptura com o imaginário colonial, mais particularmente com o cânone literário europeu.
Para a visão eurocêntrica, o campo literário latino-americano sofre de um “déficit”, isto é, falta a ele algo para tornar-se, de fato, uma literatura de primeiro mundo. A construção lenta e gradual de um cânone de ruptura levará tempo. Sabemos que: “a decolonização do conhecimento e da mente é uma tarefa incrível, na qual intelectuais, artistas,{ escritores e poetas] devem permanecer como colaboradores durante gerações7.
Na atualidade, poetas, principalmente poetisas afro-descendentes no Brasil, tem acolhido o desafio de trabalhar numa perspectiva não misógina e não machista. Faz-se necessário ter presente que, os genocídios das populações vulneráveis, especialmente, negra e indígena, desencadeadas no passado continuam dolorosamente em curso na contemporaneidade. Pode-se perguntar então: além das escritoras e escritores negros e indígenas, os demais agentes da literatura brasileira estão dispostos a romper com a submissão literária europeia?
O local da cultura não pode ser visto como lugar estático, mas como um locus de permanente mobilidade. O pensamento que colhe a diversidade cultural brasileira não é uma nova história, mas a retomada da história não contada para enunciá-la, e assim, re-descreve-la na contemporaneidade. Pensamento que não parte do nada, mas daquilo que existe e foi suplantado pelo discurso colonial, aliás, ele é o próprio pensamento negado do subalterno e que emerge quando as contradições da colonialidade são levadas em conta, quando se estabelece um cânone de ruptura.
Duas autoras proto-decoloniais
Finalizo, fazendo brevemente memória de duas autoras negra, certamente conhecidas de muitos dos presentes, que podem ser consideradas como proto-decoloniais, por nos convidar com seus escritos a refletirmos sobre a necessidade de um cânone de ruptura, agora, à luz da teoria-pós colonial e das lutas antirracistas.
Maria Firmina dos Reis, nasceu em São Luís, em 11 de março de 1822 e faleceu em 11 de novembro de 1917. Negra, filha ilegítima e de família modesta, mesmo assim, conseguiu fazer-se presente no seleto grupo de literatos da cidade de São Luís, considerada naqueles anos a Atenas brasileira8
Entre suas obras romances, contos, música, poesia e um diário intitulado Álbum, a obra Úrsula se destaca, entre outras coisas por ser um romance de uma escritora negra e pela temática. Maria Firmina dos Reis, com o romance Úrsula rompeu barreiras raciais, sociais e de gênero 9.
Estudiosos e especialistas ao explicarem as características e qualidades do romance, não cansam de realçar o seu pioneirismo. Escrito por uma bastarda, pobre e negra na pequena vila de Guimarães, no interior do Maranhão, o romance carregava todos os marcadores de desclassificação literária aos olhos do cânone clássico/europeu. Fato que explica em parte o seu esquecimento por 150 anos, além de trazer temas negados pela sociedade hegemônica e escravocrata.
Vale relembrar, o que já mencionamos, a necessidade de se questionar sistematicamente o cânone oficial/clássico visando à eliminação gradual, por exemplo dos fundamentos masculinos do cânone literário-eurocêntrico, tão internalizado pelos escritores(as) subalternizados.
A decolonização do cânone literário eurocêntrico vem sendo realizado principalmente por escritoras e poetisas que tem na linguagem sua ponta de lança10, como já mencionamos. Nesse sentido, o romance Úrsula, é exemplar ao tecer uma escrita embebida de sentimentos, que acolhe as vozes dos escravizados (as) engendrando um outro tipo de narrativa. A autora mostra sua criatividade e sua capacidade de arquitetar uma trama densa, totalmente alheia ao código clássico europeizado11. Úrsula é o primeiro romance abolicionista maranhense publicado entre 1859/1860, mas que permaneceu no esquecimento por décadas12.
Nossa segunda autora é Ruth Guimarães, nascida em Cachoeira Paulista aos 13 de junho de 1920 e falecida em 21 de maio de 2014. Muito cedo perdeu os pais, passando a morar com os avós desde os 8 ou 9 anos de idade. Aos 17 anos mudou-se para São Paulo, com seus quatro irmãos menores onde trabalhou e estudou, com muito sacrifício. Costumava dizer que em São Paulo, “ficou excepcionalmente trabalhadeira”. Formou-se em Letras pela USP 13.
Como escritora, conseguiu publicar mais de 50 livros: contos, pesquisas folclóricas, traduções do francês e do latim e peças de teatro14. Em setembro de 2008, assumiu a cadeira 22 da Academia Paulista de Letras.
Seu corajoso projeto literário, na contramão, vindo de quem vem, uma escritora negra que se debruça sobre historias presentes nas bordas, “ histórias da raça, de gente da roça, do caipira”. Água Funda, seu primeiro romance, cuja história se passa numa fazenda no Sul de Minas, entre o tempo da escravidão e as primeiras décadas do século XX 15. Nele, nos mostra o universo rural caipira, ao evidenciar posicionamento axiológico ou o modo como esse grupo concebe o mundo, o ser humano, a natureza e as relações humanas 16. Numa entrevista Ruth afirma que seu projeto literário visa transmitir com fidelidade e apuro linguístico a maneira de pensar e de viver do homem do povo.
Para caracterizar Ruth Guimarães, romancista, ensaísta e pesquisadora das tradições populares, tomo emprestado uma expressão do escritor e poeta Eduard Glissant: Ruth Guimarães é uma “escritora rizomática”17.
A obra de Ruth Guimarães traz no seu bojo sementes de uma dinâmica pós-colonial, expressa no diálogo sempre negado pela colonização com a cultura periférica. Antônio Candido, no prefácio da segunda edição de Água Funda, escreve, “é bom insistir no fato de Ruth Guimarães ser não apenas uma escritora bem dotada para a ficção, mas uma autoridade nos estudos da cultura popular, cultura que em Água Funda constitui verdadeira rede de sustentação18.
Diálogo com a cultura popular, que insere Água Funda no contexto da literatura brasileira, como representante de uma identidade local e regional. Ruth Guimarães sabe como é importante preservar a tradição e a memória do povo, memória conservada nas falas, nos corpos e festas. O direito à memória e ao legado do patrimônio cultural produzido por saberes silenciados sempre se fez presente em tudo que realizou ao longo da vida.
Sua produção literária, se olhada no conjunto, deixa transparecer a ideia de “interpenetração de civilizações”, ou de mestiçagem, ao mostrar como a população brasileira foi capaz de apropriar-se, incorporar e ressignificar saberes e fazeres das populações que para cá vieram.
Ruth Guimarães produziu uma obra aberta, com um riquíssimo material empírico, que oferece subsídios para decolonizar o ensino /aprendizagem da História do Brasil. Ao aprofundar na análise de sua produção percebe-se logo que para ela literatura era uma experiência de vida.
Não resisti a tentação de apresentar um de seus belos poemas, que não tem titulo, uma belíssima prece!
Não oponhas ao meu grito
O desdém infinito dos astros impassíveis
Quem entende o que escrevestes com as estrelas?
De braços abertos, na cruz dos quatros caminhos,
Eu também sou uma cruz, traçada no chão duro
com carvão.
Como se fosse a Tua sombra.
Estendida no chão.
Este gesto agoniado de abrir os braços
Para o infinito ou para o amor.
Gesto de cruz que é Teu e meu
Nos aproxima, meu Senhor.19
Pontuações finais
Sabemos que entre o conhecimento e o poder há uma relação estreita, que não pode ser esquecida. O eurocentrismo como parte da colonialidade das relações de poder.de saber e de ser tende a organizar os modos de ver o mundo, em especial no âmbito do conhecimento, a expressão icônica dessa dinâmica é o cânone literário clássico/europeu. Maria Firmina dos Reis e Ruth Guimaraes com engenho e arte, souberam rompê-lo a primeira, em pleno século XIX e a segunda já no século XX. Não se trata de negar a estética eurocêntrica, mas de gestar uma capaz de levar em conta as especificidades locais. Ou como nos lembra Itamar Vieira Junior “A gente só precisa falar da gente mesmo. Então, olhar para nós mesmos. Isso é que é importante”.
“Falas negra” proporciona este olhar para a presença afro-brasileira na universidade e nos relembra a urgência de se construir uma sociedade equânime, sedimentada em uma democracia de alta intensidade, capaz de superar estruturas racistas tão presentes no nosso cotidiano, sociedade aberta à diversidade e multiplicidade do humano, com estruturas voltadas ao pleno desenvolvimento das potencialidade de cada pessoa- reconhecida em sua dignidade. Que este primeiro encontro marque o início de uma longa, desafiadora e frutuosa caminhada, são os meus votos. Finalizo com as palavras do Papa Francisco na sua visita a Pontifica Universidade Gregoriana em Roma, no dia 5 de novembro deste ano (2024) : “Precisamos de uma Universidade que tenha o cheiro de carne e de povo, que não pise nas diferenças na ilusão de uma unidade que é apenas homogeneidade, que não tema a contaminação virtuosa e a imaginação que reanima o que está morrendo”.
Muito obrigado
*Professor Titular do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciência da Religião da PUC-SP, Coordenador do Grupo de Pesquisa “Imaginário Religioso Brasileiro (Veredas)” e Vice Coordenador do Centro de Estudos Culturais Africanos e da Diáspora (CECAFRO-PUC). Editor responsável de revista Último Andar. https;//orcid.org/0000-0002-7730-0760; brbrito@uol.com.br.
1 Conferência realizada no evento Falas Negras ,em 18.11.24, organizado pelosa mestrandos e doutorandos do Programa de Ciência da Religião da PUCSP
2 Para um primeiro contato com o grupo Modernidade - Colonialidade ver Lucina BALLESTRIN. América Latina e o giro decolonial. In: Rev. Brasileira de Ciência Política, n.11, agosto,pp. 89-117, 2013.
3 Diário da Câmara dos Deputados,14 de maio de 1983, p. 3299.
4 Walter MIGNOLO. Histórias locais, projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: EDUFMG, 2003.
5 Ana Maria GONÇALVES. Um defeito de cor.28 ed. Rio de Janeiro : Record,2006.
6 Ver Edimilson de Almeida PEREIRA. Entre Orfe(eu) e Exunouveau. Análise de um estética de base afrodiaspórica na literatura brasileira. São Paulo: Editora Fósforo, 2022.
7 Mary Louise PRATT. Os Olhos do Império: relatos de viagem e transculturação. Bauru: EDUC,1999.
8 Ver Enio José da Costa BRITO. Invisibilidade e presença de uma romancista negra (Século XIX). In -----Veredas interculturais. Leituras decoloniais sobre religião, história e literatura. São Paulo: Editora Recriar, 2020, pp.119-129,
9 Para uma apresentação da obra e pensamento de Maria Firmina dos Reis, ver Rafael Balseiro ZIN. A trajetória intelectual de uma escritora afrodescendente no Brasil oitocentista. São Paulo: Aestia editorial, 2019.
10 Thomas BONINI. O pós-colonialismo e a literatura: estratégia de leitura. Maringá: EDUEM, 2000.
11 Maria Helena P. Toledo MACHADO. Apresentação.Maria Firmino dos reis. Ùrsula. 7ª ed. Belo Horizonte: PUCMG, 2018.
12 Maria Firmina dos REIS. Ùrsula. 7ª ed. Belo Horizonte: PUCMG.2018. Recomendo a leitura do Posfácio escrito por Eduardo de Assis DUARTE. Úrsula e a descontrução da razão negra, pp.209-226.
13 Ênio José da Costa BRITO. Ruth Guimarães. “Não é fácil ser mulata”. In: Veredas interculturais. . Leituras decoloniais sobre religião, história e literatura. São Paulo: Editora Recriar, 2020, pp.141-150.
14 J.M.G. BOTELHO. A missão de Ruth Guimarães. In: Revista Ângulo. Cadernos do Centro Cultural Teresa D¨Ávila, vol.1, nº. 137, p. 29, 2014.
15 Ruth. GUIMARÃES. Água Funda. Porto Alegre: Edição Livraria Globo,1946.
16 A.P.M.C. de OLIVEIRA. Um mergulho em Água Funda e suas distintas vertentes..In: Revista Ângulo. Cadernos do Centro Cultural Teresa D¨Ávila, vol.1, nº.137, 2014.
17 Éduard, GLISSANT. Introdução à poética da diversidade. Juiz de Fora: EDUFJF, 2005.
18 Procópio CANDIDO, apud Diário de São Paulo, 2014, p.18.
19 Revista Ângulo. Cadernos do Centro Cultural Teresa D’Ávila, vol.1, nº. 137, p. 60, 2014.


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